quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Estado islâmico e Portugal


Algum tempo atrás escrevi um post onde falei sobre o Estado islâmico e as consequênçias do mesmo a nível mundial. O interessante é que este Estado que seja ser chamado de Califado islâmico já existe desde 2006, mas só agora é que as mentes iluminadas dos serviços segurança Europeu e Norte-americanos começaram a falar deles. Dias depois dos jornalistas James Foley e Steven Sotloff serem decapitados por jihadistas um dos quais aparentemente era de nacionalidade Britânica o 1º ministro inglês David Cameron propôs medidas para combater os supostos terroristas de nacionalidade britânica que combatem na Síria pela formação de um Estado Islâmico, levando a reacções um pouco idênticas por toda a Europa. Ora Portugal não tendo muitos soldados a combater na Síria, decerto tem alguns voluntários que resolveram adquirir experiençia militar no médio Oriente e quando retornarem a Portugal, irão de uma forma mesmo que fraca influenciar a vizinhança a qual residem. O combate a este tipo de criminalidade em Portugal passa por vários meios, sendo a subtracção do passaporte um dos modos preferidos pelas autoridades portuguesas. Mas em que medida a subtracção do passaporte pode ajudar a Justiça Portuguesa a combater esta criminalidade? Mesmo que os combatentes que voltem a Portugal sejam obrigados a se apresentarem numa esquadra duas vezes por semana, há que ter em consideração que a abertura das fronteiras a nível europeu permite que qualquer cidadão deste país se desloque desde o Algarve até Bordéus ou mesmo Berlim onde com um passaporte falso poderão viajar ate um pais do norte de África sem praticamente ser detectado e isto depois de terem cometido algum ataque em Portugal a favor do jihadismo que tanto em moda se encontra. Estará Portugal equipado para prevenir este tipo situações? 
Acho que não.