segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Dinheiro da Raríssimas paga viagens, BMW e vestidos de luxo - Parte 2

A presidente da associação Raríssimas, Paula Brito e Costa (dir.) com a rainha de Espanha, 


A presidente da associação Raríssimas, Paula Brito e Costa (dir.) com a rainha de Espanha, Letizia, e a ex-primeira-dama, Maria Cavaco Silva

O tesoureiro da instituição entre 2016 e 2017, Ricardo Chaves, conta à TVI que “havia mapas de quilómetros mensais com valores elevadíssimos sem qualquer justificação”. “Era um mapa de deslocações fictício, porque as deslocações não existiam”.
O ex-tesoureiro diz ter sido confrontado por uma contabilista da instituição com despesas no El Corte Inglés relativa a vestidos de marca, pagos por Paula Brito e Costa com o cartão de crédito da Raríssimas.
A mesma contabilista, mais tarde, terá dito ao tesoureiro que tinha “recebido ordens da dona Paula” para deixar de lhe prestar quaisquer contas ou mostrar documentos. “Não posso mais prestar contas ao Ricardo, não posso mostrar nada do que se passa na contabilidade ao Ricardo”. O tesoureiro apresentou então a sua demissão.
Um outro ex-tesoureiro da Raríssimas, Jorge Nunes, revela à TVI que apesar dos gastos em compras, viagens e artigos de luxo, a instituição “passava dificuldades”, tendo chegado a apresentar prejuízos durante alguns – apesar do apoio do Estado.
“Eu tenho um ano, 2013 ou 2014, com 500 mil euros de prejuízo. Noutro ano, tenho uns 120 e não sei quantos mil euros de prejuízo”, revela o ex-tesoureiro, que realça que apesar do apoio estatal, “só no ano de 2016, o prejuízo foi de cerca de 875 mil euros“.
“As dificuldades era não termos dinheiro para pagar ordenados e fornecedores. Comecei a perceber que o intuito não era bem trabalharmos para os meninos, era trabalharmos para nós”, diz o ex-tesoureiro, que apresentou também a sua demissão.

(Retirado do site MSN)

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