sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O caso BES





Toda gente sabe que um banco corre sérios riscos de fechar as portas quando o credito mal parado sobe constantemente. Toda gente sabe que em Portugal o desemprego leva ao não pagamento de hipotecas o que por sua vez não ajuda os bancos pois embora os bancos executem hipotecas, também não lhes interessa ter betão ás moscas sem poder colocar aquilo no mercado, pois o desemprego tende a aumentar aqui em Portugal. Agora o Banco Espírito Santo vem a publico chorar que esta com dificuldades a nível financeiro embora o Banco de Portugal assegure que o dinheiro dos depositantes está protegido. Ora bem, eu já não acredito na nova administração do BES, e muito menos no banco de Portugal, pois o 1º apenas quer assegurar o tacho o mais tempo possível antes que a bolha rebente e o 2º já deu provas que não serve para rigorosamente nada (afinal se já nem temos moeda própria para defender...). Mas continuando a comentar o BES, a antiga administração esta a ser acusada de gestão danosa, mas... qual a novidade? Não é uma empresa privada? Não elegeram a presidênçia? Isso é preocupação dos accionistas, porque razão tem que vir a publico? Não me surpreende exista gestão danosa em Portugal pois isso é o prato do dia a dia e o facto de Ricardo Salgado ter vendido sua quota parte das acções, apenas demonstram que o homem não estava mesmo de olhos fechados e copiou uma ideia que já havia sido aplicada por alguns gestores de bancos norte americanos que também fecharam as portas.
Agora pergunto se um restaurante ou outra empresa tiver lucro, é lógico que o lucro será dividido pela administração assim como o prejuízo. Se um banco tiver lucro, a administração recebe prémios chorudos, mas quando o prejuízo chega, que é que se vê nos recibos de salário? A resposta é prémios para a administração, e despedimentos na classe funcionaria que muitas vezes tem que ir a tribunal para receber aquilo a que têm direito. Isso mesmo porque a inércia é própria do BES, lembram dos anúncios? Então se eles recebem prémios pela administração, então também deveriam assumir os custos. Alguns membros do governo inclusive o Primeiro ministro Pedro Passos Coelho, já disseram em publico que não irá um tostão para salvar o banco. Tenho as minhas duvidas que tal aconteça. Acho que isto vai ser mais um BPN.


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