Um atentado terrorista;
12 Mortos;
Uma nação inteira de luto;
Este é o resultado de uma vingança perpetrada por um grupo radical islâmico a 7 Janeiro de 2015, que não gostou ver uma figura religiosa ser satirizada por uma revista francesa conhecida por Charlie Hebdo. Ao ver a reportagem emitida pelas estações de TV dei comigo a pensar não nos 12 mortos que o acto resultou mas sim nas razões que levam um grupo extremista a simplesmente assassinar uma dúzia de jornalistas que decerto nem todos estariam ligados ao artigo satírico que a revista publicou e acabei lembrando uma frase que um professor de Filosofia me ensinou quando andava no liceu: "A liberdade de um homem acaba onde começa a liberdade do outro".
Correndo o risco de parecer insensível ao acto bárbaro lembro-me do ditado "quem ventos semeia, tempestades colhe" e pergunto-me se havendo tanto assunto a ser satirizado, porque razão a revista em questão teimou em satirizar o profeta de uma religião que incorpora gente complicada provocando o que já era de esperar. Sim porque basta lembrar o caso dos versículos Satânicos de Salman Rushdie para perceber que o profeta Maomé nunca deve ser nem desenhado nem criticado sob pena de surgirem consequências desastrosas muitas vezes para pessoas que pouco ou nada tiveram a ver com o artigo em questão.
Sem comentários:
Enviar um comentário