Desde que apareceu o cinema houve uma vontade forte de explorar o sexo no meio cinematográfico. Cedo os envolvidos perceberam que o uso de actores famosos do teatro ou mesmo que em iniciação de carreira era algo pouco viável pois os mesmos raramente se envolviam em situações que lhes destruiriam uma possível carreira. Como contornar isso? Optou-se por uma versão mais suave do sexo, versão essa que não envolvia o sexo explicito mas sempre deixava os espectadores em pulgas numa área em que poucos se aventuravam. Tendo em consideração o facto de que qualquer interveniente não ficaria com a carreira arruinada num futuro próximo e podendo variar para outros tipos de filmes, foram muitos os que se aventuraram na carreira de actor erótico, nem sempre chegando aos resultados pretendidos. Actualmente o cinema erótico decaiu em popularidade em parte devido ao surgimento de diversos filmes mais explícitos na net. São vários os filmes deste géneros mas deixarei aqui o trailer somente de três dos que eu considero mais famosos.
9 semanas e meia
Filme de culto, serviu de inspiração para outros filmes do género. Com um bom script, actores escolhidos a dedo e uma banda sonora que ficaria para a Historia, este filme ficará na memória dos cinéfilos mais velhos como uma obra de arte. No elenco estão Mickey Rourke e Kim Basinger.
Orquidea Selvagem
Mais um filme com Mickey Rourke, desta vez com Carré Otis. O filme conseguiu a proeza de juntar os actores principais na vida real e uni-los na mesma casa por meses, além de serem nomeados para framboesa de piores actores.
Império dos Sentidos
Este filme conseguiu unir Portugal em torno de uma polémica. Quando o mesmo estreou na RTP2, certos politicos deram uma opinião crítica por um canal publico transmitir aquela "aquela pouca vergonha", o presidente da republica deu um sumiço dando a entender não viu o filme e até o cardeal de Braga D. Eurico Dias Nogueira veio criticar o filme dizendo que aprendeu mais em dez minutos do filme do que em 67 anos de vida. Mais valia o homem ter ficado calado. O filme é de 1976.
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