segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Era uma vez... o casamento





 Há muito muito tempo atrás, quando os neandertais se desvaneciam do planeta e os cro-magnon tomavam seu lugar apareceu uma família algures no meio do mato com sua hierarquia mais ou menos organizada em que os ex-símios se encaixavam numa tabela tipo pirâmide organizada mais pelo peso do punho do que pela inteligencia. Neste clã com cerca de 10 humanoides destacavam-se alguns machos desejando acasalar com a primeira que os aceitasse e havia também uma ex-macaca que acasalava com tudo e todos.  Esta macaca que era uma sem vergonha andava de caverna em caverna, ou melhor de galho em galho a procura de um homo-sapiens que satisfizesse seus interesses que consistiam em abastecer o estômago e carregar jóias feitas de osso elefante. Algum tempo depois da ex-macaca ter entrado em gravidez a mesma deu á luz um bebézinho com cara idêntica à de muitos símios lá da zona e ficou-se a perguntar quem seria o pai de semelhante criatura pois ninguém queria assumir responsabilidade com aquela desavergonhada. De repente apareceu quase vindo do nada alguém com o corpo do King Kong e a inteligencia da Barbie que saltando de galho em galho e agarrando no 5 tostões de gente olhou para a plateia que lá se encontrava e bateu com as mãos nos peitos. Era óbvio que o bebé não era dele mas como era seu desejo assumir, a aldeola optou pelo silêncio e como prova ele admitiu que quando a conhecera dois meses antes ela não apresentava sinais de barriga grande, de que ele estava disposto a ficar com ela pois também não queria ficar só, etc, assumiu ser um hominídeo com posses que iam desde meia dúzia de cabras, até um bote feito de troncos madeira, enfim alguém capaz de sustentar aquela flausina. Perante tal prova feita diante da comunidade o pessoal desejando se ver livre daquela cena lá entregou de mão beijada a dita desavergonhada. Sendo necessário mostrar para toda tribo que a macaca com inteligencia de Barbie e corpo de Alexandra Lencastre era somente do Rambo e mais ninguém optou-se pela assembleia que por acaso era a mesma que decidia quando se caçavam os mamutes e os dentes de sabre na época da caça grossa (afinal é para isso que eles existem, para mediar as coisas) e o grupo de  gajos por acaso muito parecidos fisicamente com os actores de Mercenários de Stallone  depois de indagarem pela vizinhança, analisaram a cor dos pintelhos nas orelhas do bebé e como o miúdo não sabia dizer o nome de quem o concebera chegou-se a conclusão mais que óbvia na época de que o ser que tanto berrava à noite, ficava bem e era na verdade filho do mastodonte que lá apareceu. Mas com indicar aos pretendentes que naquela fêmea não se mexe?

Vai dai o grande chefe depois de pensar pela noite dentro chegou a conclusão de que como o que ele dizia era lei, então ele tinha que mostrar aos súbditos qual a sua vontade. Que fez o chefe lá da zona?  mostrou por a+b que aquela mulher só poderia estar com aquele gorila. Depois de amarrá-los simbolicamente com um troço de relva, o casal saiu do buraco onde haviam casado para se juntar noutro buraco e viver juntos. Infelizmente...
Infelizmente para azar do noivo apareceu o secretario do chefe com o custo da cerimonia e que lhe havia custado a módica quantia de uma cabra. Como o nubente era rico lá entregou o raio do bicho e desviando-se do caminho prosseguiu caminho com o resto da manada, a mulher e o "filho". Quem aparece depois?
 O sacerdote. Ele mesmo. O representante da religião, que insinuando um casamento não abençoado pela religião está condenado aos mais infelizes desígnios da vida, lembrando o facto dos deuses poderem se aborrecer, aliam-se a outros deuses, e há fomes, guerras, pestes e toda espécie de mau agoiro, vai daí o noivo farto recebeu a bênção para o casamento a troco é claro de mais uma cabra. Quando lhe apareceu uns vendedores do talho e peixaria fornecendo produto para a festa, o homem aborreceu-se, fechou a porta, e percebendo finalmente que vida não nem sempre corre bem devido a factores externos, e burocracias virou-se para a mulher  e começaram a viver com brigas, amuos, insultos, porrada e traições para sempre. Noutra pagina explicarei a origem do divorcio. 



Moral: O excesso de burocracia, atrapalha quem deseja resolver sua vida a bem, nem sempre aumenta os cofres do estado com impostos desnecessários, diminui o comércio e a confiança dos contribuentes nos serviços governamentais.

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