sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Era uma vez... uma familia e tres barcos






Há muito muito tempo atrás, quando ainda não havia dinheiro como moeda corrente haviam duas tribos que faziam negócios trocando bens através da troca directa.

Nestas tribos havia gente que fazia contas de somar e sumir tirando o que podiam aos vizinhos incautos. Estas tribos estavam separadas por um rio e na tribo pobre as pessoas eram baixas e morenas na outra eram ricas, altas e loiras. Na tribo loira havia um homem que construía barcos e resolveu construir três barcos com madeira podre e vender como se tratasse de algo próprio para uma regata pelo valor de 7 cabras. Apareceu um troglodita com 1.60 metros altura 55 kg e inteligencia medíocre da tribo morena que comprou os três barcos para se fazer ao rio e defender a margem do local onde viviam. 
O construtor de barcos  com um nome mais ou menos parecido com Hans Markell  era um homem inteligente, o outro trole com manias de esperto tinha sido registado como sendo Saulo Torpas comprou os três barcos com cabras fornecidas pela tribo mas quando eles foram colocados na água começaram a afundar. Então outro Chico esperto consertou os barcos mediante o pagamento de mais 2 cabras também pagas por toda tribo. No negocio que havia sido estabelecido o Saulo Torpas havia combinado com Hans, que o mesmo pagaria a alguns australopitecos morenos cerca de 5 coelhos cada, alem de comprar comida animal pelo preço de 10 molhes de erva por mês isto tudo á tribo morena. Era todo vantajoso pois os morenos e loiros iriam fazer negocio e se ajudar mutuamente. Mas... há sempre um mas, e Hans quando recebeu as cabras, pôs-se a andar para casa.  Então alguém na aldeia falou com o feiticeiro que ao jogar ossos de frango em cima de um prato sujo de terra percebeu que havia malandrice da grossa no esquema. Claro que a assembleia reuniu-se e depois de muitas reuniões durante muitas estações do ano com risos, anedotas, adiamentos e acordos dignas de um infantário, perceberam que a marosca não era só de Torpas mas também de Markell. Que se fez então? Os empregados da assembleia que também tinham ajudado a entregar todas as 9 cabras, e receberam cada um 5 coelhos tiveram que entregar cada um, uma galinha á assembleia, galinha essa que depois seria abatida para uma churrascada e todos estavam convidados. Mas... e os barcos e restante tribo? 
Os barcos permaneceram na tribo não servindo para o serviço a que se destinavam;
As cabras entregues como pagamento do conserto não foram devolvidas;
As galinhas não foram pagas na totalidade devido a favores;
Hans permaneceu no cargo atribuído e continuou fazendo negocio com a tribo dos morenos;
Saulo Portas foi reeleito para a assembleia e promovido a vice-chefe assembleia;
A restante tribo ficou sem as cabras, não conseguiu vender os molhes de erva e muitos saíram da tribo para ir trabalhar noutro lugar:


Analise do bloguer: 



A denuncia, julgamento e condenação de arguidos no caso dos submarinos em Portugal, permite que outros casos semelhantes aconteçam no futuro.





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